(Foto: Reprodução) |
Não é de hoje que saem notícias de uma possível aliança para as eleições municipais de São Luís, entre o PT e o PCdoB para a disputa pelo comando do Palácio La Ravardiere no pleito do próximo dia 15 de novembro.
Rubens Júnior, é o candidato do PCdoB, partido do governador Flávio Dino, que tem todas as chances de seguir para vitória com a aliança com o PT de Lula, que em São Luís é representado pelo vereador Honorato Fernandes, que está em seu segundo mandato na Câmara Municipal.
Único petista a pontual nas pesquisas já realizadas e divulgadas, Honorato Fernandes tem forte penetração nas comunidades periféricas e, além de ser presidente do partido na capital, também tem forte atuação junto aos movimentos sindicais.
A atuação do parlamentar petista foi reconhecida pelo seu partido e por diversos seguimentos da sociedade, tanto que além do segundo mandato de vereador também garantiu a reeleição no Diretório Municipal da sigla que tem como maior estrela o ex-presidente Lula.
No Legislativo ludovicense, Honorato possui um bom trânsito entre os colegas e uma admirável capacidade de aglutinação. Ele atuou, de forma decisiva, em momentos delicados para garantir direito a uma série de categorias como na questão do abono salarial para profissionais da rede municipal de educação, na luta pelos direitos da pessoa com deficiência, na climatização de parte da frota de ônibus de São Luís, na infraestrutura da cidade, no apoio à cultura e em defesa de reajustes de servidores municipais.
Tanto na Câmara quanto em seu partido, Honorato é considerado pacificador, embora muita das vezes precise conciliar com outra de suas características: o temperamento forte.
Se a aliança entre petistas e comunistas se confirmar, que é o que já se apresenta, essa pode ser uma chapa vitoriosa, sobretudo, por dois fatores importantes e que merecem destaques: a aprovação do governador Flávio Dino na casa dos 65% e a forte influência do ex-presidente Lula na capital maranhense.
Por tanto, o apoio entre PT e PCdoB na disputa pela prefeitura da capital em 2020 poderá trazer reflexo também na corrida pelo Palácio do Planalto, com uma aliança bem sucedida entre Flávio Dino e Lula, em 2022.
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