Natus Lumine Hospital e Maternidade celebrou o Dia Mundial da Prematuridade com Palestras e Exposição de Fotos
O Natus Lumine Hospital e Maternidade celebrou o Dia Mundial da Prematuridade (17.11) com um evento especial voltado para aumentar a conscientização dos profissionais de saúde envolvidos nos cuidados e no acolhimento de famílias com bebês prematuros, dentro da campanha Novembro Roxo.
Essa data, reconhecida globalmente desde 2011, surgiu como uma iniciativa da Fundação Europeia para o Cuidado de Recém-Nascidos (EFCNI) e é hoje um marco para sensibilizar sobre os desafios e os avanços no cuidado neonatal. Vale ressaltar que, segundo pesquisas, a cada 2 minutos uma mulher morre no mundo por complicações evitáveis relacionadas ao parto ou à gravidez. E a prematuridade é atualmente a principal causa de morte entre crianças menores de 5 anos, quando não recebem os cuidados adequados.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 15 milhões de bebês nascem prematuros anualmente, o que corresponde a mais de 10% dos nascimentos globais. E a taxa de prematuridade não diminuiu nas últimas décadas, mesmo com o avanço da medicina. Esses bebês enfrentam maiores riscos de complicações de saúde, o que torna fundamental o acesso a cuidados neonatais especializados.
Esses e outros detalhes foram resaltados no evento “Prematuridade: Um Olhar para o Futuro”, cuja programação reuniu especialistas, mães egressas da UTINEO e profissionais de saúde do hospital. O Diretor Médico Dr. Aminadabe Sousa fez a abertura, ressaltando a importância do cuidado Neonatal de alta qualidade, que é a marca registrada do Natus Lumine, que teve seu início como uma maternidade de referência e depois expandiu sua operação; e atualmente oferece serviços completos de Hospital e Maternidade com tecnologia de ponta e equipes de alta qualidade profissional.
A enfermeira Patrícia Teixeira, que é supervisora de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Natus Luine, proferiu uma palestra abordando todos os aspectos da Prematuridade: Os riscos, os cuidados intensivos neonatais, o manejo clínico de problemas respiratórios, a importância do método canguru que coloca o bebê em contato com a pele da mãe, a nutrição e outras questões que as mães precisam aprender quando dão a luz de forma prematura, para garantir o desenvolvimento saudável desses bebês. Ela fez questão de frisar que a vitória de um bebê na UTI Neonatal é um trabalho coletivo sempre, e que depende da dedicação e excelência de cada profisisonal envolvido, sem exceção.
“A prematuridade é um desafio coletivo de equipe. É nosso dever, como instituição, oferecer não só assistência médica, mas também um ambiente humano e acolhedor para que esses pequenos guerreiros possam se desenvolver plenamente, além de apoiar suas famílias em uma fase muito difícil. E ao cuidar desses prematuros, nossas equipes desenvolvem também um vínculo afetivo na história de vida dessas crianças. Muitas vezes as mães estão em repouso ou passando por complicações pós-parto e são os nossos profissionais quem desenvolvem os primeiros contatos com o bebê, o que precisa ser feito não apenas com técnica e excelência, mas também com muito amor e de forma humanizada dada a fragilidade de cada paciente neonatal” destacou a enfermeira.
Outro ponto que foi reforçado é a importância da informação das futuras mães sobre a necessidade de um pré-natal bem feito, o que ajuda a minimizar riscos no nascimento do bebê.
Em seguida aconteceu a Oficina de Sentidos, uma ação promovida em conjunto pela psicóloga Karen Regina, pela fonoaudióloga Raissa, pela enfermeira Thalita e pelas técnicas de enfermagem Maria de Jesus e Dalila. Elas vendaram os olhos dos participantes com uma máscara, e simularam com eles os mais diversos estímulos que os bebês prematuros vivenciam numa incubadora na UTI Neonatal. Sons, cheiros, sensações como picadas de agulhas para a realização de exames de sangue ou testes de glicemia feitos de surpresa, vozes ao redor. Tudo para demonstrar o quão sensível e delicada é a luta desses pequenos heróis que nascem antes das 37 semanas de gestação em uma internação na UTI neonatal.
“Essa Oficina de Sentidos serviu para conscientizar ainda mais nossos times sobre a importância da delicadeza no cuidado neonatal, dada a alta sensibilidade dos prematuros, em um ambiente que é naturalmente estressante como uma UTI “ destacou Karen Sousa, psicóloga da UTI Neonatal do Natus Lumine. Ela lembou da importância das equipes multidisciplinares ficarem atentas às expressões e reações do bebês que não podem falar, mas que expressam dor ou incômodo através de gestos e expressões faciais.
No Natus Lumine há tecnologia de ponta e muitos recursos para minizar os incomodos de um paciente prematuro em uma UTI, mas nada é mais importante que o cuidado e assistência humanizada dos times envolvidos.
Apoio Psicológico e Rede de Suporte às Famílias
Outro ponto alto do evento foi a roda de conversa com as mães egressas da UTI Neonatal do Natus Lumine. Depoimentos que emocionaram o público, como o de Camila Carvalho, que compartilhou sua experiência com a filha Maitê, considerada uma prematura extrema (de 28 semanas), que nasceu no auge da pandemia da Covid-19 e que atualmente está com quatro anos.
“Serei eternamente grata por todo o cuidado que as equipes do Natus Lumine dedicaram a minha filha, que foi de suma importância para que ela hoje tenha uma vida saudável e alegre. Serei eternamente grata a tudo o que as equipes do Natus fizeram pela Maitê e por toda a nossa família. Minha filha ao nascer ficou em estado grave e com poucos dias de vida precisou passar por uma cirurgia e nesse processo todo, senti muita empatia, desde o time da recepção agilizando as questões burocráticas, assim como todas as equipes assistenciais, enfermeiros, médicos, fonos e fisioterapeutas” disse a mãe de Maitê.
“Não é fácil a gente como mãe estar se recuperando de uma cirurgia e ainda ter que deixar seu bebê numa UTI, longe de você; e ter que enfrentar diariamente o trânsito para as visitas diárias. Eu como mãe sei o que é estar frágil, tanto física como psicologicamente nessas condições. E nesse contexto, receber uma atenção humanizada das equipes do Natus fez toda a diferença. Eles me acolheram e passaram muita segurança de que minha filha estava sendo muito bem cuidada. Outro ponto que fez toda a diferença, foi a preparação que recebemos para a alta hospitalar. Tive todos os encaminhamentos de como proceder em casa, nesses cuidados prolongados que sempre são necessários nesses casos” destacou Camila Carvalho.
A professora Katiana Diniz é mãe das gêmeas prematuras extremas Anita e Ariel, hoje com quatro anos. Ao nascer, elas precisaram ficar um mês no Natus Lumine: “Eu sempre vou celebrar o milagre da vida das minhas pequenas guerreiras, que nasceram com o peso de 1Kg400 e 1Kg500 em plena pandemia. Aqui no Natus elas nasceram e foram muito bem cuidadas. E fomos muito bem orientados sobre como estender esses cuidados que são necessários quando o bebê prematuro vai para casa. Não foi fácil, mas Deus foi maravilhoso o tempo todo e as equipes do Natus também” revelou emocionada.
Com lágrimas nos olhos, Kátia Régia Lira relatou a história do filho Pedro Gabriel, outro paciente prematuro do Natus Lumine que lutou muito para sobreviver desde quando nasceu no dia de Natal, 25 de dezembro:
“Sou a mãe de um pequeno guerreiro, hoje com dois anos de idade e é sempre impossível não me emocionar quando falo do Pedro Gabriel. Nossa história foi marcada por muitas lutas e vitórias. Ele nasceu prematuro de 32 semanas (7 meses) e com uma má formação no esôfago que desconhecíamos. Ai começou nossa luta, pois além da prematuridade precisou passar por cirurgias de correção. Foram várias intercorrências e mais de 6 cirurgias de pulmão, estômago. Foram momentos de muita tensão, mas também de muita fé em Deus e oração. Os excelentes cuidados das equipes médicas e dos demais profissionais foram fundamentais para a cura do meu filho. Nunca faltou nada para o Pedro nesse hospital. Todo o time que cuidou dele hoje mora no nosso coração. Nunca me esqueço da ajuda da enfermeira Patrícia, que me encorajou e me ensinou a pegar meu filho no colo pela primeira vez, já com dois meses de vida, pois era um bebê com drenos nos pulmões e eu tinha muito medo de tudo. Meu filho é mesmo um milagre de Deus e de toda a equipe do Natus Lumine, que cuidou tão bem dele” resumiu Kátia, sem conter as lágrimas.
A fisioterapeuta Larissa Pacheco é mãe das gêmeas prematuras Júlia e Lívia, hoje com dois anos. Ela reforça a importâmcia de eventos como esse e da campanha Novembro Roxo:
“Mesmo sendo profissional da área da saúde, eu sabia o que era a prematuridade, mas só o básico. Vivenciar a prematuridade é algo muito mais complexo e desafiador. A sociedade precisa conhecer mais sobre isso. Passei por momentos muito difíceis, mas aqui no Natus recebemos todo o acolhimento e cuidados necessários. Após o nascimento, elas ainda tiveram várias intercorrências, passei por uma montanha russa de emoções. E até hoje aos dois anos elas recebem muitos estímulos e passam por diversos acompanhamentos que são essenciais para garantir um bom desenvolvimento. Viver a prematuridade foi também pra mim, uma experiência de fé. Sou muito grata a toda a equipe do Natus Lumine por ter minhas filhas hoje” relatou Larissa.
Em comum nos relatos dessas mães, as histórias de muita luta e superação. Afinal, cada prematuro traz consigo uma jornada de desafios a serem vencidos com coragem e esperança por parte dos pais e de muita excelência e cuidado das equipes assistenciais multidisciplinares. E como tudo isso precisa ser celebrado, até para incentivar outras famílias que passarão pela prematuridade, está em cartaz uma mostra de fotos desses grandes guerreiros que venceram a prematuridade.
Crianças hoje saudáveis, e que são ex-pacientes da UTI Neonatal do Natus Lumine. Vitoriosos como Arthur Jorge Furtado Campos, que foi o primeiro bebê prematuro da UTI Neonatal do Natus Lumine. E mais, guerreiros como Ana Vitória, Artur Santos, as gêmeas Clarissa e Alana Nunes; Júlia e Lívia Pacheco; Laura Oliveira Reis, Maitê Carvalho, Pedro Grabriel Gomes; Yslla Schalcher, todos retratados por Joila Fonseca na idade atual, junto a uma foto de quando nasceram na UTI Neonatal.
São imagens lindas e fortes que mostram o quanto fé, tecnologia, assitência humanizada, medicina e cuidados de excelência salvam e transformam vidas preciosas. A mostra está em exposição na recepção do Natus Lumine Hospital e Maternidade, em sua sede do Olho D´Água e vale a visita.
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